25 FORMAS PARA SER UMA PESSOA MAIS PRODUTIVA


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A questão da produtividade vai muito além de trabalhar mais rápido e trazer melhores resultados para a empresa. Quando somos mais produtivos todo mundo sai ganhando, inclusive a gente, que volta pra casa com a sensação de missão cumprida e tem mais tempo livre para dedicar à família, aos estudos etc.

Pensando no quanto isso pode afetar a sua qualidade de vida, separamos algumas dicas que irão te ajudar a produzir melhor:

25 formas para ser uma pessoa muito mais produtiva:

Fonte: Penseforadacaixa.com.br

A importância da tristeza em sua vida


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A ditadura da felicidade e a importância da tristeza em sua vida

Nas livrarias, sites da web, vídeos do youtube, capas de revistas, programas de treinamento, retiros, consultórios profissionais. Diariamente e por diversos lugares, somos bombardeados por uma avalanche de informações, dicas, sugestões, orientações e receitas para alcançar a tão sonhada felicidade.

Caçamos o sentimento de alegria absoluta como um objetivo máximo da vida. Como se fosse um Olimpo, o Paraíso, a Terra Prometida. Sua existência não terá valido a pena se você não chegar lá. Mas será que você precisa realmente disso para viver?

Estava com estes pensamentos na cabeça quando fui ver o fantástico filme da Pixar, Divertida Mente. O longa, apesar de focado no público pré-adolescente, levanta uma discussão muito adulta sobre como lidar com diferentes emoções e qual a importância de cada uma para a evolução e amadurecimento da pessoa. Ensinamentos para pais e filhos. E sobre isso que quero falar. Precisamos de felicidade ou somos dependentes negativamente do sentimento tal qual um usuário de cocaína?

Essa corrida incessante pela felicidade oferece problemas comuns para o indivíduo contemporâneo. O primeiro é o excesso de ansiedade, obrigando a pessoa buscar sempre o algo a mais para atingir o sentimento supremo. A eterna corrida do cachorro por seu rabo. Por consequência, isso leva ao segundo e, talvez, maior problema: a frustração. Como esse ‘algo a mais’ não é palpável e nem é um sentimento pleno – você não é feliz, tem momentos felizes – acaba sofrendo frequente frustrações, pela incapacidade de atingir o objetivo e pelos resultados, quase sempre, inferiores e medíocres. Pesquisas e estudos contemporâneos revelam um número assustador que crianças estão entrando em depressão cada vez mais cedo. Sentimentos de ansiedade, tristeza e angústia estão mais comuns nos pequenos e elas não receberam a estrutura emocional para lidar com isso. Vários fatores influenciam esses números. A pressão da sociedade, o bullying e, principalmente, a inserção de crianças despreparadas emocionalmente no ambiente online têm contribuído para o crescimento de crianças sofrendo com problemas de depressão. Mas, como revelamos por aqui, a depressão está longe de ser um problema exclusivamente infantil. Ela afeta tanto crianças como adultos. Muitas vezes, por eles tomarem como regra a afirmação: “Se você não se sente feliz o tempo todo, certamente está fazendo algo errado”.

Trabalhar a ausência de felicidade ou a tristeza – falar, sentir e enfrentar ela – não é uma atitude fácil e, em um mundo cada vez mais individualista, é uma ideia que costuma ser ignorada por muitas pessoas. “Existe um preconceito em relação à tristeza. Busca-se negá-la e supervalorizar a alegria. Na nossa sociedade, a tristeza só é valorizada na música, na literatura e na pintura”, afirma John Fontenele Araujo, doutor em psicologia na área de neurociência e professor do Departamento de Fisiologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, em entrevista para o Uol. Rechaçada por muitos, a tristeza deveria funcionar como um luto necessário para que a pessoa aprenda com as adversidades ou escolha um novo caminho a seguir. Em muitos casos, este sentimento funciona como uma espécie de sinal, apontando que alguns atos ou escolhas precisam ser modificados. Às vezes, o próprio caminho para um momento feliz precisa passar por algum tipo de provação ou sofrimento. Neste momento, a tristeza, além de ser um indicador para as pessoas próximas de que você precisa de ajuda, alimenta um outro sentimento válido e necessário: a esperança.

“Como a capacidade de adaptação do ser humano às diferentes situações de vida é impressionantemente rica, podemos supor que a esperança, na maior parte das vezes, é um sentimento realista e otimista de que tudo pode terminar bem ou, pelo menos, melhor do que está”, declara Marcelo Pio de Almeida Fleck ao Uol, professor titular de psiquiatria no Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal da UFRGS. A própria ideia do filme Divertida Mente surgiu depois que o diretor Pete Docter observar sua filha, uma criança feliz, que entrou para a pré-adolescência e começou a ficar pelos cantos, amuada. Ele se perguntava: ‘o que aconteceu com a minha garota? “O que levou Pete a essa ideia, depois de pesquisar, é que, mesmo que queiramos que as pessoas sejam felizes e alegres, elas têm que ficar tristes às vezes. E ele percebeu que tinha que deixar sua filha passar um pouco por aquilo para ajudar no processo de crescimento e em seu equilíbrio. Ela não tinha que ser sempre feliz e animada. Há algo curativo em chorar e passar por um período de tristeza para chegar ao próximo estágio”, acredita Jim Morris, presidente da Pixar, durante visita ao Brasil. Em um mundo onde as redes sociais pregam a cultura da felicidade, pessoas muito voltadas para sua autoimagem buscam desenvolver uma máscara considerada ideal: a sempre feliz e alegre, sem problemas e com uma vida dos sonhos.

Longe de querer ser masoquista ou procurar situações desfavoráveis para dar uma de coitadinho e sofredor. Mas, precisamos aprender a curar nossas feridas, manter o luto e levantar-se sozinho depois de uma queda. A vida é feita de momentos alegres e tristes. Fato. Não existe uma felicidade plena, geral e irrestrita. Você pode ter um bom momento profissional e seu relacionamento estar uma merda. Sua vida a dois caminhar em mil maravilhas com você desempregado e com contas a pagar. Não são palavras bonitas que trarão um ambiente perfeito e sorridente para você. Muito menos um livro de colorir. Estes são paliativos para você esquecer por instantes o quão duro é viver. Seu amadurecimento necessita da assimilação das dificuldades. Uma coisa que só você pode fazer.

Uma certeza que posso dar é que você vai cair por diversas vezes. Vai precisar de forças para se levantar, mudar e tomar um novo caminho. Aprenda a conviver mais com suas perdas do que seus ganhos. Pouco adianta transformar a sua tristeza em uma alegria aparente, artificial, ditada pelas expectativas da sociedade e pelas redes sociais. Se ser feliz é preciso, mas sofrer é mais que necessário. É vital para sua evolução.

Fonte: http://manualdohomemmoderno.com.br/comportamento/a-ditadura-da-felicidade-e-a-importancia-da-tristeza-em-sua-vida
Manual do Homem Moderno

RETROVISOR DA VIDA…


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Para se viver a vida é necessário olhar para a frente,mas para se compreender a vida é necessário olhar para trás.

Quem é o professor universitário que distribui este cartão nos semáforos de SP


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Jair da Silva, paulistano, casado, 61 anos. Foi com ele que a minha mulher Elisa topou dias atrás em um semáforo do Largo da Batata, em Pinheiros, São Paulo. Ela, de carro. Ele, a pé, terno azul marinho e camisa branca, sem gravata, passando de veículo em veículo, educadamente, deixando o cartão que ilustra a foto acima.

Ao lê-lo, a surpresa: Jair não só havia criado uma forma inovadora de se apresentar diante da crise, como trazia consigo uma mensagem poderosa: no Brasil de 2016, a maioria já não quer status, cargos ou altos salários. Deseja apenas uma chance, uma oportunidade para mostrar tudo o que aprendeu e, quem sabe, conquistar um emprego.

Jair foi encarregado de setor no Grupo Pão de Açúcar, coordenador de Ensino na Fundação Armando Alvares Penteado (Faap) e analista de Implantação e Processos no Banco Panamericano.

Lecionou durante 20 anos no Ensino Superior: Universidade de Guarulhos, Faculdade Ítalo Brasileira, FASP-Ceinter, Claretianas, Carlos Drummond de Andrade. E também nos colégios Paralelo, Radial, Vila Maria e cursos livres.

Por razões financeiras, teve de parar uma pós e um mestrado que, com fé, espera retomar.

E o cartão?

Decidi saber mais e escrevi ao Jair, que gentilmente me deu esse depoimento repleto de insights e, acima de tudo, esperança:

“Estou em um momento positivo em todos os aspectos, mesmo desempregado. Desânimo é uma ‘coisa’ que nunca me pegou. A ideia dos cartões surgiu com a necessidade de fazer algo diferente. Eu já havia percorrido todo o caminho normal (agências, sites, e-mails, network, etc.).

Foi quando recebi um e-mail marketing de uma empresa que oferecia cartão de visita pessoal ou empresarial, criado no próprio site, por R$ 25,00 o milhar.

Coloquei um trevo da sorte, meus contatos e no quê poderia servir.

A partir daí, surgiu a ideia de distribuir os mesmos nos semáforos.

Até hoje, não conheci ninguém que fez isto, espero que dê certo para mim e, para quem quiser fazer o mesmo, desejo boa sorte.

Comecei a distribuir os cartões em 29 de agosto, uma segunda-feira, no Largo da Batata, em Pinheiros, São Paulo, simplesmente por achar que ali passavam muitos caros. É uma zona mais ou menos privilegiada, onde eu acreditava que passariam pessoas com maior poder de decisão; diretores, gestores…

Com o tempo, verifiquei que o local era fraco. Fui então para Av. Faria Lima, altura do nº 1306, onde o semáforo demorava mais para fechar, assim eu conseguia entregar mais cartões. No total, foram 250 entregues em três horas.

Até agora, um rapaz chamado Hercules Pereira recebeu meu cartão em um Uber e divulgou no Facebook. Recebi muitos e-mails de pessoas desconhecidas que não acreditavam que eu estava fazendo este tipo de divulgação. Umas perguntaram se eu era real, outras pediram meu currículo para enviar ao RH, outras ainda me passaram contatos para eu enviar o CV.

Uma grande parte entrou em contato via celular e WhatsApp. Foram mais de 70 pessoas que fizeram a proposta de MMN (Marketing Multi Nível), fui até em uma reunião, apesar de saber o que era, apenas para conhecer e tirar a dúvida.

Houve uma menina de 16 anos que mandou um WhatsApp elogiando minha coragem. Me contou que está se preparando para entrar no mercado de trabalho, disse que ficou emocionada com a minha decisão, minha luta. No final da mensagem, revelou que, se tivesse uma empresa, iria me contratar. Fiquei muito lisonjeado com a atitude dela, percebi sinceridade nas palavras.

Uma coach em Recrutamento e Seleção prometeu me dar uma sessão grátis de técnicas de entrevistas, pois viu meu cartão e resolveu ajudar.

Nada de concreto quanto ao emprego, mas vai dar certo com certeza.

Quando entrego o cartão ao motorista, peço licença e agradeço, desejando um excelente dia. No geral, as pessoas não falam nada, não dá tempo, a maioria recebe o cartão e coloca no console ou painel do carro. Ninguém ironiza, mas as pessoas andam muito assustadas com tantos assaltos. Não abrem o vidro, olham para o outro lado, fingem que estão falando ao celular.

Na minha opinião, o governo tem de fazer um plano de recuperação da economia urgente, antes do final do ano, para restaurar o comércio.

Em alguns processos dos quais participei, cheguei a ouvir que a empresa tem política de contratação até 38-40 anos. Ouvi depois que experiência após os 50-55 anos não vale nada. Acham que estou/estamos velhos demais – uma pena, pois temos muito a oferecer em termos de conhecimento.

Minha mensagem a quem se encontra na mesma situação é: nunca desista. Tenha força de vontade e não fique ao lado de pessoas que valorizam a derrota. Procure pessoas alegres, felizes, de bem com a vida.

Ainda não terminei minha batalha, tenho alguns semáforos para distribuir, e só vou parar quando alcançar meu objetivo. O próximo passo é entregar cartões em restaurantes na hora do almoço – antes pedirei autorização ao gerente para não atrapalhar o pessoal.

Se possível, quero aproveitar esse espaço para agradecer a todas as pessoas que entraram em contato comigo para ajudar – pessoas que nunca vi e que talvez nunca chegarei a conhecer pessoalmente.

Elas me mostram que nada está perdido, que ainda existe gente que procura ajudar o outro. E isto é gratificante.”

Grande Jair, obrigado e sucesso!

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Marc Tawil

Jornalista, radialista e escritor. Pertenceu às redações do jornal Resenha Judaica, Rádio Jovem Pan AM, Jornal da Tarde (Grupo Estado) e Rádio BandNews FM. Publicou os livros Trânsito Assassino (Ed. Terceiro Nome), Haja Saco, o Livro (Ed. Multifoco) e editou a biografia do advogado Abrão Lowenthal (Ed. Quest). Tem MBA em Gestão Empresarial pela FGV e cursa MBA de Marketing pela USP. Dirige a Tawil Comunicação. Textos semanais no Pulse LinkedIn. Leia-os aqui.

 

 

A sua pontualidade diz muito sobre você. A sua impontualidade, mais ainda


pontualidade

Tenho um amigo, francês, que aqui vou chamar de Pierre. Radicado no Brasil há uma década, Pierre é reputado por seu senso de humor refinado, visão estratégica e predileção por boas cervejas. Quase todas as vezes que marquei algo com Pierre, fosse um almoço, café ou reuniões de trabalho, a pontualidade do brasileiro (ou a falta de) esteve em pauta.

É evidente que, nestes três anos de convívio, devo ter-me atrasado em umas duas ou três ocasiões, afinal, vivo em São Paulo, e ainda que me locomova sem carro por opção, tenho a cidade inteira contra mim quando quero chegar na hora a um compromisso.

Nas ocasiões em que anunciei uma eventual demora, Pierre não perdeu a oportunidade: “Vai se atrasar, né? Como bom brasileiro…”, cutucou ele, rindo.

Sou obrigado a condescender com o francês: a pontualidade por aqui, definitivamente, não é levada a sério. Ainda duvida?

A aula na faculdade começa às 8h? Não corra, a tolerância é de 10 minutos! O escritório abre às 9h, mas ninguém decretará falência se o colaborador chegar às 9h30 (umas duas vezes por semana). O convite da festa infantil marca 15h? Apareça umas 16h que talvez o aniversariante já esteja pronto. Jantar em casa de amigos às 20h? Ninguém te deixará morrer de fome se você se atrasar 20 minutinhos. Em casamentos, inovação: padrinhos agora chegam após a noiva.

Compromissos corporativos não escapam à regra: reuniões, cafés-da-manhã, kick-offs e fechamentos, entre outros, estão sempre, ou quase, sujeitos a  delay.

Isso sem falar dos atrasos dos ônibus, trens, metrôs, aviões, serviços médicos, entrega de mercadorias, de obras…

A impontualidade no Brasil é cultural. Está impregnada em todas as áreas, em todos os níveis.

Pensando alto aqui, me questiono até onde essa falta de compromisso com os compromissos nos leva e nos levará? Os pequenos atrasos do dia-a-dia são exclusivamente pequenos atrasos ou o início de uma grande onda de lama tóxica que arrebata tudo e todos por onde passa? Para ponderar.

A pontualidade está sempre entre as características mais marcantes das pessoas bem-sucedidas

Convém lembrar que pontualidade não é favor. Controlar o próprio tempo é uma responsabilidade, entre tantas que permeiam nosso dia. Com a diferença que esta, quase sempre, envolve terceiros. Ser pontual, sendo assim, demonstra respeito para com o outro.

Numa rotina caótica como a nossa, com dezenas de microcompromissos diários e centenas de e-mails para ler na semana, quem controla seus horários com rigor e consegue estar na hora marcada em locais previamente estabelecidos agrega valor a sua imagem, lustra o seu nome e a sua marca.

A impontualidade gera desconforto, mancha reputações e, no longo prazo, podeestragar uma carreira

O atraso compulsivo como regra, por sua vez, demonstra exatamente o contrário: a imagem de uma pessoa muitas vezes atrapalhada, que tem dificuldades em cumprir o que promete, refém até dos pequenos obstáculos. No campo profissional, quem se mostra incapaz de gerenciar o próprio tempo, em certos casos, perde até a oportunidade de gerir equipes e projetos maiores.

Chega a ser notável a criatividade daqueles que arrumam tantas desculpas por não comunicar atrasos num mundo interconectado por WhatsApp, FaceTime, Skype, Facebook, SMS e o velho telefone.

Criar um networking consistente, que impulsiona carreiras e negócios, passa primeiro por confiança e credibilidade. E estas não se compram. Se conquistam com comprometimento, excelência e respeito.

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Por Marc Tawil

Jornalista, radialista e escritor. Pertenceu às redações do jornal Resenha Judaica, Rádio Jovem Pan AM, Jornal da Tarde (Grupo Estado) e Rádio BandNews FM. Publicou os livros Trânsito Assassino (Ed. Terceiro Nome), Haja Saco, o Livro (Ed. Multifoco) e editou a biografia do advogado Abrão Lowenthal (Ed. Quest). Tem MBA em Gestão Empresarial pela FGV e cursa MBA de Marketing pela USP. Dirige a Tawil Comunicação.